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1.
Rev. bras. anestesiol ; 63(2): 183-187, mar.-abr. 2013. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-671558

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Este estudo investigou os efeitos analgésicos e nociceptivos da adição de dexmedetomidina à bupivacaína em anestesia do neuroeixo usando os testes de retirada da cauda (tail-flick [TF]) e da placa quente (hot-plate [HP]) e microscopia de luz para as alterações histopatológicas de nervos espinhais e raízes nervosas. MÉTODOS: Quarenta ratos Sprague-Dawley anestesiados, machos, foram cateterizados intratecalmente. Os valores basais dos testes TF e HP foram medidos antes e depois do cateterismo. Trinta e seis ratos cateterizados com sucesso foram distribuídos em quatro grupos. O Grupo B recebeu 10 µg de bupivacaína, o Grupo BD3 recebeu 10 µg de bupivacaína + 3 µg de dexmedetomidina, o Grupo BD10 recebeu 10 µg de bupivacaína + 10 µg de dexmedetomidina e o Grupo Controle recebeu 10 µL de líquido cefalorraquidiano artificial. Os testes TF e HP foram feitos entre cinco e 300 minutos a partir da administração das drogas. Vinte e quatro horas após a administração, os ratos foram sacrificados e retiradas as medulas espinhais e raízes nervosas para investigação patológica. RESULTADOS: Os valores basais dos testes TF e HP não foram estatisticamente diferentes entre os grupos (6,8 ± 0,15 s). As latências de TF e HP no Grupo Controle não apresentaram alteração significativa durante o estudo. Os resultados dos testes TF e HP mostraram que a adição de 3 e 10 µg de dexmedetomidina causou um aumento dose-dependente na duração e amplitude do efeito analgésico e nociceptivo de bupivacaína (TF: 37,52 ± 1,08%, 57,86 ± 1,16%, respectivamente; HP: 44,24 ± 1,15%, 68,43 ± 1,24%, respectivamente). CONCLUSÕES: Não houve alterações histopatológicas aparentes em pelo menos 24 horas após a administração intratecal da dose única de dexmedetomidina (3 µg e 10 µg). Dexmedetomidina adicionado à bupivacaína para raquianestesia melhora a analgesia e prolonga a duração do bloqueio.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: This study investigates analgesic and nociceptive effects of adding dexmedetomidine to bupivacaine neuraxial anesthesia through Tail-flick (TF) and Hot-plate (HP) tests and the pathohistological changes on spinal nerves and nerve roots through light microscopy. METHODS: Forty anesthetized, male Sprague-Dawley rats were intrathecally catheterized. Basal values of TF and HP tests were measured before and after catheterization. Thirty-six successfully catheterized rats were assigned to four groups. Group B received 10 µg bupivacaine, Group BD3 received 10 µg bupivacaine + 3 µg dexmedetomidine, Group BD10 received 10 µg bupivacaine + 10 µg dexmedetomidine and Control group received 10 µL volume of artificial cerebrospinal fluid. TF and HP tests were performed between the 5th and 300th minutes of drug administration. Twenty-four hours after administration of drugs, rats were sacrificed and spinal cord and nerve roots were removed for pathological investigation. RESULTS: Baseline values of the TF and HP tests were not statistically different among the groups (6.8 ± 0.15 s). TF and HP latencies in the Control group did not change significantly during the study. TF and HP test results showed that adding 3 and 10 µg dexmedetomidine caused a dosedependent increase in duration and amplitude of analgesic and nociceptive effect of bupivacaine (TF: 37.52 ± 1.08%, 57.86 ± 1.16% respectively, HP: 44.24 ± 1.15%, 68.43 ± 1.24% respectively). CONCLUSIONS: There were no apparent pathohistological changes at least 24 hours after the intrathecal administration of a single dose of dexmedetomidine 3 µg and 10 µg. Dexmedetomidine added to bupivacaine for spinal block improves analgesia and prolongs block duration.


JUSTIFICATIVAS Y OBJETIVOS: Este estudio investigó los efectos analgésicos y nociceptivos de la adición de dexmedetomidina a la bupivacaína en anestesia del neuro eje, usando los test de retirada de la cola (tail-flick [TF]) y de la placa caliente (hot-plate [HP]) y microscopía de luz para las alteraciones histopatológicas de nervios espinales y raíces nerviosas. MÉTODOS: Cuarenta ratones anestesiados, Sprague-Dawley machos, fueron cateterizados intratecalmente. Los valores basales de los testes TF y HP fueron medidos antes y después del cateterismo. Treinta y seis ratones cateterizados con éxito fueron distribuidos en cuatro grupos. El Grupo B recibió 10 µg de bupivacaína, el Grupo BD3 recibió 10 µg de bupivacaína + 3 µg de dexmedetomidina, el Grupo BD10 recibió 10 µg de bupivacaína + 10 µg de dexmedetomidina y el Grupo Control recibió 10 µL de líquido cefalorraquídeo artificial. Los test TF y HP se hicieron entre cinco y 300 minutos a partir de la administración de los fármacos. Veinte y cuatro horas después de la administración, los ratones fueron sacrificados y se les retiraron las médulas espinales y las raíces nerviosas para investigación patológica. RESULTADOS: Los valores basales de los test TF y HP no fueron estadísticamente diferentes entre los grupos (6,8 ± 0,15 s). Las latencias de TF y HP en el Grupo Control no tenían ninguna alteración significativa durante el estudio. Los resultados de los test TF y HP mostraron que la adición de 3 y 10 µg de dexmedetomidina causó un aumento dosis dependiente en la duración y en la amplitud del efecto analgésico y nociceptivo de bupivacaína (TF: 37,52 ± 1,08%, 57,86 ± 1,16%, respectivamente; HP: 44,24 ± 1,15%, 68,43 ± 1,24%, respectivamente). CONCLUSIONES: No hubo alteraciones histopatológicas aparentes en por lo menos 24 horas después de la administración intratecal de la dosis única de dexmedetomidina (3 µg y 10 µg). Dexmedetomidina añadido a la bupivacaína para raquianestesia mejora y prolonga la duración del bloqueo.


Subject(s)
Animals , Male , Rats , Analgesia , Anesthesia, Spinal , Analgesics, Non-Narcotic/administration & dosage , Anesthetics, Local/administration & dosage , Bupivacaine/administration & dosage , Dexmedetomidine/administration & dosage , Nociceptive Pain/prevention & control , Rats, Sprague-Dawley , Spinal Nerve Roots/pathology
2.
Rev. bras. anestesiol ; 61(2): 194-201, mar.-abr. 2011. ilus, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-582712

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O estudo do efeito vasomotor dos anestésicos locais (AL) é de suma importância para a análise da ocorrência de efeitos cardiotóxicos, neurotóxicos e interações medicamentosas. Com a finalidade de encontrar um fármaco mais seguro do que a bupivacaína racêmica, o presente estudo teve por objetivo a análise por imagem infravermelha digital do efeito vasomotor da intoxicação aguda da bupivacaína e da levobupivacaína via intraperitoneal em ratos. MÉTODO: Utilizaram-se 30 ratos machos da linhagem Wistar, alocados em três grupos (n = 10) e submetidos a uma injeção intraperitoneal de AL. No Grupo C (Controle), foi realizada injeção intraperitoneal de soro fisiológico 0,9 por cento 1 mL. No Grupo B (bupivacaína), injeção intraperitoneal de bupivacaína racêmica a 0,5 por cento (R50-S50), dose de 20 mg.kg-1 de peso. No Grupo L (levobupivacaína), injeção intraperitoneal de levobupivacaína a 0,5 por cento, excesso enantiomérico (S75-R25) em dose de 20 mg.kg-1 de peso. Procedeu-se à filmagem termográfica contínua desde o momento da pré-injeção até 30 minutos após a injeção. Os resultados das filmagens foram analisados em forma gráfica, verificando-se a temperatura máxima de cada rato e a temperatura média do sistema que abrigava o animal. RESULTADOS: Os resultados da análise gráfica revelaram que não houve diferença entre o Grupo L e o Grupo C, e a temperatura média permaneceu estável durante todo o experimento em ambos os grupos. No Grupo B, houve um fenômeno de aumento de temperatura após a injeção intraperitoneal de bupivacaína. CONCLUSÕES: Os resultados demonstraram que o efeito vasomotor da toxicidade aguda da levobupivacaína foi semelhante ao Grupo C com soro fisiológico, por meio de estudos macroscópicos por filmagem digital infravermelha, e que houve alterações vasomotoras (vasoconstrição) com a intoxicação por bupivacaína em relação ao Grupo C e em relação ao Grupo L.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The study of the vasomotor effect of local anesthetics (LA) is of paramount importance for the analysis of the occurrence of cardiotoxic and neurotoxic effects, and drug interactions. In order to find a safer drug than racemic bupivacaine, this study aimed to analyze digital infrared imaging of acute vasomotor effect of bupivacaine and levobupivacaine in rats intraperitoneally. METHOD: We used 30 male Wistar rats distributed into three groups (n = 10) and subjected to an intraperitoneal injection of LA. In Group C (control) 1 mL 0.9 percent saline was injected intraperitoneally. In Group B (bupivacaine), intraperitoneal injection of 0.5 percent of racemic bupivacaine (S50-R50), dose of 20 mg.kg-1 of body weight. In Group L (levobupivacaine), intraperitoneal injection of levobupivacaine 0.5 percent enantiomeric excess (S75-R25) in dose of 20 mg.kg-1 of body weight. The procedure was thermographicly continuously filmed from the time of pre-injection until 30 minutes after injection. The results of the recordings were analyzed in graphical form, verifying the maximum temperature of each rat and the average temperature of the system that housed the animal. RESULTS: The results of graphic analysis showed no difference between Group L and Group C, and the average temperature remained stable through-out the experiment in both groups. In Group B, there was a phenomenon of temperature increase after intraperitoneal injection of bupivacaine. CONCLUSIONS: The results demonstrated that the vasomotor effect of the acute toxicity of levobupivacaine was similar to Group C with saline, through macroscopic studies by infrared digital filmmaking, and that there were vasomotor changes (vasoconstriction), with bupivacaine intoxication in relation to both Group C and Group L.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El estudio del efecto vasomotor de los anestésicos locales (AL), es de suma importancia para el análisis del aparecimiento de efectos cardiotóxicos, neurotóxicos e interacciones medicamentosas. Con el fin de encontrar un fármaco más seguro que la bupivacaína racémica, el presente estudio se propuso analizar por imagen infrarroja digital, el efecto vasomotor de la intoxicación aguda de la bupivacaína y de la levobupivacaína vía intraperitoneal en ratones. MÉTODO: Fueron usados 30 ratones machos de la raza Wistar, divididos en tres grupos (n = 10) y sometidos a una inyección intraperitoneal de AL. En el Grupo C (Control), fue realizada una inyección intraperitoneal de suero fisiológico al 0,9 por ciento 1 mL. En el Grupo B (bupivacaína), una inyección intraperitoneal de bupivacaína racémica al 0,5 por ciento (R50-S50), dosis de 20 mg.kg-1 de peso. En el Grupo L (levobupivacaína), una inyección intraperitoneal de levobupivacaína al 0,5 por ciento, con exceso enantiomérico (S75-R25) en dosis de 20 mg.kg-1 de peso. Después de procedió a la filmación termográfica continua desde el momento anterior a la inyección hasta 30 minutos después de ella. Los resultados de las filmaciones se analizaron de forma gráfica, verificando la temperatura máxima de cada ratón y la temperatura promedio del sistema que abrigaba al animal. RESULTADOS: Los resultados del análisis gráfico revelaron que no hubo diferencia entre el Grupo L y el Grupo C, y que la temperatu-ra promedio se mantuvo estable durante todo el experimento en los dos grupos. En el Grupo B, se produjo un fenómeno de aumento de temperatura después de la inyección intraperitoneal de bupivacaína. CONCLUSIONES: Los resultados demostraron que el efecto vasomotor de la toxicidad aguda de la levobupivacaína fue similar al Grupo C con suero fisiológico, por medio de estudios macroscópicos por filmación digital infrarroja, y que se produjeron alteraciones vasomotoras (vasoconstricción)...


Subject(s)
Animals , Rats , Male , Anesthetics, Local/toxicity , Bupivacaine/pharmacology , Bupivacaine/toxicity , Phentolamine/pharmacology , Nicardipine/pharmacology , Thermography/methods , Vasodilator Agents/pharmacology , Vasomotor System/drug effects , Bupivacaine/analogs & derivatives , Infrared Rays , Rats, Wistar , Thermography
3.
Rev. bras. anestesiol ; 61(2): 206-210, mar.-abr. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-582713

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Há evidências de que a passagem de informações nociceptivas pelo corno posterior da medula espinhal (CPME) seguindo para níveis rostrais do sistema nervoso central sofre profundas influências excitatórias e inibitórias. A presente pesquisa teve como objetivo comparar os efeitos da metissergida, da fentolamina e da fentolamina associada à metissergida, administrados por via subaracnoidea, sobre as fases I, intermediária e II do teste da formalina modificado em ratos. MÉTODO: Foram utilizados 28 ratos Wistar machos, distribuídos aleatoriamente em quatro grupos (n = 7) para receber solução salina (GC), fentolamina (GF), metissergida (GM) ou fentolamina associada à metissergida (GFM) por via subaracnoidea. A dor foi induzida pela administração de formalina na região dorsal da pata posterior direita. O teste foi dividido em três fases; fase I, intermediária e fase II. A análise estatística dos resultados foi realizada utilizando o programa SPSS (Statistical Package for Social Sciences), adotando o nível de significância de 5 por cento. RESULTADOS: Na fase intermediária, o número de elevações da pata foi significativamente maior nos grupos GF, GM e GFM quando comparados com o grupo GC. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem a existência de efeito noradrenérgico e serotoninérgico no sistema inibitório descendente da dor aguda, com a possibilidade de emprego de agonistas serotoninérgicos e α1-adrenérgicos para controle da dor aguda.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: There is evidence that the passage of nociceptive information through the posterior horn of the spinal cord (PHSC) on its way to rostral levels of the central nervous system undergoes profound excitatory and inhibitory influences. The objective of the present study was to compare the effects of the subarachnoid administration of methysergide, phentolamine, and phentolamine associated with methysergide on phases I, intermediate, and II of the modified phormaline test in rats. METHODS: Twenty-eight male Wistar rats distributed randomly in four groups (n = 7) to received subarachnoid saline solution (GC), phentolamine (GF), methysergide (GM), or phentolamine associated with methysergide (GFM). Pain was induced by the administration of phormaline in the dorsal region of the right hind paw. The test was divided in three phases: phase I, intermediate, and phase II. Statistical analysis of the results was performed using the software SPSS (Statistical Package for Social Sciences), adopting a level of significance of 5 percent. RESULTS: In the intermediate phase the number of paw elevations was significantly higher in GF, GM, and GFM groups when compared to the GC group. CONCLUSIONS: The results suggest the existence of a noradrenergic and serotonergic effect in the inhibitory descending system of acute pain, with the possibility of using serotonergic and α1-adrenergic antagonists to control acute pain.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Existen evidencias de que el paso de informaciones nociceptivas por el cuerno posterior de la médula espinal (CPME), y que continúa hacia niveles rostrales del sistema nervioso central, sufre profundas influencias excitatorias e inhibitorias. La presente investigación quiso comparar los efectos de la metisergida, de la fentolamina y de la fentolamina asociada a la metisergida, administrados por vía subaracnoidea, sobre las fases I, intermedia y II del test de la formalina modificado en ratones. MÉTODO: Fueron utilizados en el experimento, 28 ratones Wistar machos, distribuidos aleatoriamente en cuatro grupos (n = 7), para recibir una solución salina (GC), fentolamina (GF), metisergida (GM) o fentolamina asociada a la metisergida ((GFM). El dolor fue inducido por la administración de formalina en la región dorsal de la pata posterior derecha. El test fue dividido en tres fases: fase I, intermedia y fase II. El análisis estadístico de los resultados fue hecho utilizando el programa SPSS (Statistical Package for Social Sciences), [Paquete Estadístico para las Ciencias Sociales], adoptando el nivel de significancia de un 5 por ciento. RESULTADOS: En la fase intermedia, el número de elevaciones de la pata fue significativamente mayor en los grupos GF, GM y GFM cuando se comparó con el grupo GC. CONCLUSIONES: Los resultados nos sugieren la existencia de un efecto noradrenérgico y serotoninérgico en el sistema inhibitorio descendiente del dolor agudo, con la posibilidad del uso de agonistas serotoninérgicos y α1-adrenérgicos para el control del dolor agudo.


Subject(s)
Animals , Rats , Male , Adrenergic alpha-Antagonists/pharmacology , Serotonin Antagonists/pharmacology , Subarachnoid Space/anatomy & histology , Phentolamine/pharmacology , Methysergide , Methysergide/pharmacology , Nociceptors/drug effects , Nociceptors/physiology , Pain Measurement , Pain/physiopathology , Phentolamine/pharmacology , Serotonin Antagonists/pharmacology , Adrenergic alpha-Antagonists/administration & dosage , Methysergide/administration & dosage , Phentolamine/administration & dosage , Rats, Wistar , Subarachnoid Space , Serotonin Antagonists/administration & dosage
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